From 68fc8e96a9629e73469ed457abd955e548ec670c Mon Sep 17 00:00:00 2001 From: Florian Merz Date: Thu, 11 Feb 2021 14:49:58 +0100 Subject: unslug pt-br: move --- files/pt-br/hello_world_rust/index.html | 191 -------------------------------- 1 file changed, 191 deletions(-) delete mode 100644 files/pt-br/hello_world_rust/index.html (limited to 'files/pt-br/hello_world_rust') diff --git a/files/pt-br/hello_world_rust/index.html b/files/pt-br/hello_world_rust/index.html deleted file mode 100644 index f472f6a3e9..0000000000 --- a/files/pt-br/hello_world_rust/index.html +++ /dev/null @@ -1,191 +0,0 @@ ---- -title: Hello World Rust -slug: Hello_World_Rust -tags: - - Performance - - baixo-nível - - brazil - - compilada - - compile - - hello world - - low-level - - programar - - programming - - pt-br - - rust - - rustontherocks - - servo ---- -

Hello, World!

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Que tal  escrevermos um clássico programa em Rust?

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Uma coisa legal sobre começar com programas simples é o fato de que você percebe que o seu compilador não está somente instalado como também está funcionando propriamente.

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A primeira coisa que nós precisamos fazer é criar um local para que possamos organizar nossos códigos. Eu gosto de criar uma pasta projetos dentro da minha pasta home. Lembrando que o Rust não se importa com o local onde o seu código se encontra.

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Isso nos leva a uma outro detalhe: eu estou  assumindo que você já tem uma certa familiaridade com a linha de comando. Se você preferir utilizar uma IDE ao invés da linha de comando, você talvez queira dar uma olhada no SolidOak(https://github.com/oakes/SolidOak ), ou qualquer plugin disponível para a sua IDE preferida. Existem por aí um bom número de extensões com qualidade variável em desenvolvimento por parte da comunidade. A equipe Rust também desenvolve plugins para vários editores(https://github.com/rust-lang/rust/blob/master/src/etc/CONFIGS.md ).

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Dito isso, vamos criar um deretório dentro da nossa pasta projetos.

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$ mkdir ~/projects

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$ cd ~/projects

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$ mkdir hello_world

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$ cd hello_world

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Caso você esteja no Windows e não esteja utilizando PowerShell, talvez o ~ não funcione. Consulte a documentação do seu shell para mais detalhes.

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Vamos criar um arquivo para o nosso código. Nós chamamos nosso arquivo de main.rs. Arquivos Rust são sempre terminados com a extensão .rs. Caso você esteja utilizando mais de uma palavra no nome de seu arquivo, é preferível que você utilize o underscore/underline: hello_world.rs ao invés de concatenar tudo como: helloword.rs. No mundo rust isso é chamado de snake_case.

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Agora que você já tem o seu arquivo abra-o e digite o seguinte código:

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fn main() {

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println!("Hello, world!");

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}

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Salve o arquivo e digite o seguinte no seu terminal:

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$ rustc main.rs

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$ ./main # ou main.exe no Windows

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Hello, world!

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Sucesso!

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Agora, como diria Jack: "Vamos por partes...".

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fn main() {

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}

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Estas linhas definem uma função em Rust. A função main é de fato especial: ela é o começo de todo programa feito em Rust. Essas primeiras linhas dizem “Eu estou declarando uma função chamada main que não possui nenhum argumento e não retorna valor nenhum.” Caso tivesse argumentos eles estariam dentro dos parênteses (( )), e como não estamos retornando nada nós podemos omitir o tipo de retorno inteiramente. Falaremos mais sobre isso em tutoriais futuros.

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Você também deve notar que a função é envolta por chaves ({ }). Rust exige chaves em volta do escopo das funções. Também é considerado uma boa prática abrir chaves na mesma linha onde foi declarada a função.

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Próxima linha:

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println!("Hello, world!");

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Esta linha faz todo o trabalho do nosso pequeno programa. Existem inúmeros detalhes importantes nela. Lembre-se de configurar o seu editor para que utilize quatro espaços para fazer a identação. É disponibilizado várias configurações para alguns editores (https://github.com/rust-lang/rust/blob/master/src/etc/CONFIGS.md).

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O segundo ponto é a parte do println!( ).

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Este trecho de código chama uma macro(http://doc.rust-lang.org/book/macros.html) Rust, que é a forma como Rust realiza a metaprogramação. Se ao invés de uma macro fosse uma função, teríamos algo como: println( ). Para o nosso propósito aqui, nós não precisamos nos preocupar com essa diferença. Apenas saiba que algumas vezes você irá ver ' ! ', o que indica uma chamada de macro e não uma chamada de função normal. Rust implementa println!( ) como uma macro e não como uma simples função por alguns bons motivos, contudo, como dito, não se faz necessário explicar agora.

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Uma última ressalva:se você já usou macros em outras linguagens como C/C++, você verá que as macros do Rust são bastante diferentes. Não fique assustado com as macros. Nós vamos entendendo melhor ao longo dos próximos tutoriais.

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Próximo, "Hello, world!" é uma 'string'. Strings são geralmente bastante complicadas em uma 'system language', e ainda mais, temos uma string estáticamente alocada. Caso você queira ler mais sobre alocação, confira este link: http://doc.rust-lang.org/book/the-stack-and-the-heap.html, mas por hora não se faz necessário.

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Voltando, nós passamos a nossa string como um argumento para a macro println!, que por sua vez imprime na tela a nossa 'string'. Fácil!

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Finalmente, a nossa linha de código termina com um ponto e vírgula ( ; ). Rust é uma linguagem orientada à expressões, o que significa que a maior parte da linguagem são expressões e não apenas declarações. O ; é usado para indicar que uma expressão terminou e que a próxima está prestes a começar. A grande maioria das linhas de código em Rust acabarão com ;.

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Por fim, compilar e executar.

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Para compilar usamos o nosso compilador rustc e em seguida passamos o nome do nosso arquivo:

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$ rustc main.rs

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Caso você tenha experiência com C/C++ verá que existe semelhança com o gcc e clang. Após o comando, Rust gerará um binário executável. Podemos vê-lo utilizando o comando ls:

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$ ls

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mainmain.rs

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No Windows:

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$ dir

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main.exemain.rs

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Agora temos dois arquivos, o nosso código com a extensão .rs e o executável(main.exe para Windows ou main para os demais).

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$ ./main # or main.exe on Windows

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O comando acima exibe a nossa string hello, world! no terminal.

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Caso você venha de alguma linguagem dinâmica como Ruby, Python ou Javascript épossível que você nunca tenha feito esses dois passos anteriores em separado. Rust é uma linguagem “anteriormente compilada”, o que significa que você pode compilar um programa e compartilhar com alguém que não tenha Rust instalado e essa pessoa irá conseguir executar numa boa. Agora, se você compartilhar um arquivo .rb ou .py ou .js a pessoa com quem você compartilhou precisará ter Ruby/Python/Javascript instalado, em contra-partida com estas linguagens você compila e roda em um único comando. Tudo é uma questão de escolha quando se trata de padrões de linguagem e Rust fez as dele.

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Parabéns! Você oficialmente escreveu seu primeiro programa em Rust. Isso lhe torna um programador Rust! Bem-vindo!!!

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-- cgit v1.2.3-54-g00ecf